sexta-feira, 27 de maio de 2016

Caminhão que atolou durante o descarregamento de material

Esses dias fizemos um pedido de material para fazer um barraco de madeira para guardar equipamentos, já que estávamos levando da cidade para o sítio sempre que íamos pra lá. Deixar os equipamentos já no local facilita muito, pois é só pegar o carro e ir pro sítio pra trabalhar.

O problema é que quando o caminhão foi tentar subir a estrada para chegar mais perto do local do barraco, ele atolou na lama logo na entrada. A terraplanagem foi feita já na estrada e onde vai ficar a casa, mas ainda falta colocar os tubos e o cascalho, para justamente não formar tanto barro.

As tentativas para tirar o caminhão de lá foram várias e eu acabei filmando todo o processo até conseguirem tirá-lo de lá. Enquanto isso também fiz algumas fotos bem legais, pois o dia estava bem bonito e, claro, o Zhuk estava lá e como sempre ele embeleza minhas fotos!! rsrs



Natureza, Zhuk, caminhão, nosso carro, um monte de coisa na mesma foto!
Tão lindinho!
Caminhão (super) atolado na entrada do sítio
Além das tábuas pegamos também algumas madeiras velhas
Sem palavras!
Eu tentando me passar por sitiante já!
O caminhão foi resgatado por esse senhor e o trator dele
A estrada que da Linha Tigre.

Subindo com o material para construir o barraco.

domingo, 22 de maio de 2016

O Zhuk e um bezerro viram amigos!

Viver no campo é presenciar mais de perto as plantas, animais e a natureza. Ainda não estamos morando na área rural, mas trabalhando no sítio conseguimos presenciar algumas coisa bem bonitas. Uma delas foi o Zhuk, nosso golden, e um bezerro, que andava pela terra, se aproximarem e começarem a se cheirar e a brincar. Pra nós foi inédito, pois nunca vimos bichos tão diferentes se aproximarem assim. Normalmente um tem medo do outro e acabam se afastando um do outro.

O Zhuk sempre vai com a gente pro sítio e ele adora. Muitos vídeos ele é quem é o protagonista, ele realmente rouba a cena. Não posso falar muito que eu sou suspeita! Amo esse cãozinho como filho!




segunda-feira, 16 de maio de 2016

Dia de trabalho no sítio

Depois da compra do nosso sítio, agora temos que trabalhar no campo para fazer o que for preciso para deixar a terra melhor possível pra quando formos mudar. Neste último final de semana fizemos a medição da cerca que divide a nossa terra da do vizinho e os buracos para colocar os troncos da cerca. Também arrancamos algumas Marias Moles que estavam se aglomerando no sítio. Enquanto estávamos lá, tirei algumas fotos e fiz alguns vídeos da natureza ao redor, do Zhuk, o Golden, brincando e a vacas pastando. O dia estava bem agradável, apesar do sol quente!

Nos próximos dias será mais comum estarmos lá, pois a mão de obra hoje em dia está bem cara, então quanto mais colocarmos a mão na massa, mais barato fica para gente! Além disso, estamos fazendo uma mudança de vida e é importante termos esse contato com o trabalho no campo cada vez mais. É um trabalho mais cansativo, porém mais recompensador, já que estamos trabalhando na nossa própria moradia.

Para nós está sendo tudo diferente, tudo novo. Estamos aprendendo a cada dia como é essa nova rotina, esse novo estilo de vida. Temos hoje um contato muito mais próximo com a natureza e vai aumentar cada dia mais e isso é maravilhoso!



domingo, 15 de maio de 2016

Um dia no campo!

O sítio que iremos viver era somente terra e mato quando compramos, então aos poucos temos que trabalhar nele para deixá-lo apropriado para ser a nossa moradia num futuro próximo. Um dia desses fomos lá para o sítio para fazer pequenas coisas que também serão importantes, o muro e a limpeza da terra. O Denis fez os buracos para colocar a cerca lateral que ainda está aberta, e eu arranquei algumas Marias Moles, uma planta que cresce, derruba sementes e com isso faz com que outras plantas cresçam em um rítmo acelerado.

Momento em que o Denis me ajudou com algumas plantas maiores
Aproveitei também para tirar algumas fotos do campo, da natureza, dos animais. Tirar fotos e fazer filmagens é algo muito gostoso, principalmente quando se trata de muito verde e muita vida. 

O Zhuk, nosso Golden, aproveitando a natureza
Algumas vacas pastando em nossa terra. São animais bem bonitos!
O que eu mais gosto é ver os animais com essa paisagem de fundo
A estrada que fica de frente para o nosso sítio
A natureza é maravilhosa, basta saber apreciá-la. O mais importante é respeitá-la, pois da natureza viemos e para ela retornaremos.



sexta-feira, 13 de maio de 2016

Vida Rural: Frutas Colhidas e Frutas Ganhadas!

Olá!

Ainda que a gente não viva na área rural nossa vida está cada vez mais voltada para o campo. Temos uma pequena horta na casa que alugamos onde colhemos alguns temperos, batatas e algumas frutas. Esses dias colhemos figo e deixamos alguns para os passarinhos comer! Ficamos imaginando como será quando a gente viver no sítio. Se esse pedacinho de horta já nos dá um monte de coisa imagine aquele sítio!

Outra coisa são os colonos que nós fizemos amizade. Eles são muito, mas muito acolhedores. Ficam super felizes e entusiasmados com nossas visitas. Estão sempre dispostos a ensinar e ajudar e nos enchem de presentes quando os visitamos: frutas, verduras, ovos, frango, peixe e por aí vai. A vida no campo é muito mais comunitária que a cidade, apesar da distâncias maiores entre os lares! As pessoas são mais solidárias e prestativas!

Figos da nossa horta! Sem agrotóxicos!!!
Deixamos alguns para os passarinhos!
Presente dos nossos amigos Samarone e Franci: mexericas poncã, abacaxis ananás, laranja de umbigo. Muitas frutas direto do pomar deles!
Feijão da plantação do Samarone e da Franci. Mais um presente,
Dois tipos diferentes de chuchu para plantar no Rancho Vale do Tigre. O pequeno é para fazer conserva!

terça-feira, 10 de maio de 2016

Qual terra comprar e a como compramos nossa terra

Quando decidimos que iríamos mudar para o Extremo Oeste Catarinense e morar na área rural pensávamos que o processo de encontrar nossa terra iria demorar. A terra sonhada teria que preencher muitos quesitos e os preços na região são elevados, acima do acesso a crédito que nós tínhamos no banco (já que não tínhamos dinheiro guardado). Planejávamos conseguir comprar a terra em cerca de dois anos, quando imaginávamos que os preços cairiam devido a crise. Apesar dessas condições decidimos ir espalhando a notícia que queríamos comprar um sítio e fomos nas duas imobiliárias da cidade envolvidas em negócios rurais. Explicamos o nosso desejo de viver no campo, os nossos quesitos em relação a terra e a nossa restrição orçamentária (colocamos um limite de sessenta mil reais). O corretor de uma dessas imobiliárias pareceu entender bem nosso sonho e afirmou que iria nos ajudar a realizar. Assim conhecemos o seu José Scholl. Uma das primeiras pessoas que conseguiu captar nosso sonho e nossas condições com clareza. Depois disso ele passou a buscar terras e nos apresentar os terrenos que mais se aproximassem daquilo que pedimos. Passamos algumas tardes passeando e conhecendo terras nos mais diversos locais de São José do Cedro até chegar no Rancho Vale do Tigre, mas antes de continuar a história de como adquirimos nossa terra vamos explicar quais os nosso critérios:

Lugares altos x Lugares baixos

Paisagens espetaculares que os lugares altos propiciam.

O Extremo Oeste é uma região de topografia bastante acidentada com muitos vales e montanhas e poucas terras planas. Na região a maioria das pessoas prefere terras nos vales tanto para produzir, pois costumam ser terrenos mais planos, como para lazer, para a construção de ranchos a beira dos rios e lajeados (pequenos riachos com muitas pedras). Os altos de montanhas são evitados tanto pelas temperaturas baixas no inverno como pelos fortes ventos que assolam a região eventualmente (em setembro de 2009 um tornado destruiu Guaraciaba, uma cidade vizinha) e também pelas inclinações que impedem os trabalhos de máquinas agrícolas. Nós optamos por buscar as alturas por vários motivos. Somos apaixonados por montanhas é o primeiro deles e imaginar a possibilidade de acordar todos os dias e ver uma paisagem maravilhosa, poder enxergar longe, isso nos atraí muito. Preferimos frio ao calor. Baixadas, especialmente próximas de riachos, tendem a ser úmidas e abafadas, coisa que temos aversão. Já as regiões altas são mais secas e frescas (e com ventos congelantes no frio do inverno). Temos a ideia de construir uma casa preparada para o frio, incluindo uma bela lareira, então não temos o porque fugir de alguns graus a menos no termômetro, pelo contrário, quando nossa casinha estiver pronta, o frio será muito bem vindo! Além disso há o motivo financeiro pois os terrenos altos costumam ser mais acidentados e mais baratos. Por todos esses motivos, vitória das montanhas e dos lugares altos!!!

Terrenos fechados x Terrenos abertos

A configuração perfeita: uma parte central aberta e as periferias do terreno fechada de mata.

Nesse quesito nos referimos a existência de matas e florestas. Nós adoramos florestas, mas um terreno muito fechado tem lá seus problemas a começar de problemas legais e éticos: imagine que você precise derrubar árvores! Além de burocrático (o problema legal) nós queremos plantar árvores e não derrubá-las! (o problema ético). Um outro ponto de vista a ser analisado e a construção de uma casa cercada de árvores ou em campo aberto: pensamos que a casa em campo aberto preenche mais nossos quesitos, pois é uma casa mais ensolarada e consequentemente menos fria e úmida e nos permite ter uma paisagem maior e enxergar mais distante. Talvez numa região mais quente seja interessante uma casa rodeada de árvores para aliviar o calor, mas esse não é o nosso caso. Portanto para nós o terreno perfeito tem uma área aberta para a construção da casa, têm florestas próximas (quanto mais melhor) porém possui corredores de visão para a paisagem. Vitória dos terrenos abertos!!!

Próximo da cidade x Distante da cidade

10 km da área urbana de São José do Cedro e de Guarujá do Sul.

Para nós terrenos próximos da cidade são os que estão a cerca de cinco quilômetros da área urbana e os distantes são os que estão a mais que isso. Temos uma visão de que quanto mais próximo da cidade, mais vulnerável a roubos a propriedade estará, pois os criminosos não costumam ir tão longe para roubar, basta que fique um pouco ermo que é o suficiente, além disso outro fator proibitivo é o preço, terras próximas da cidade são muito, mas muito mais caras, o que faz com que as áreas sejam menores e os vizinhos estejam quase tão próximos como numa cidade. Na verdade nos primeiros quilômetros do entorno urbano praticamente só há chácaras, a maioria de lazer, propriedades com menos de um hectare, próximas uma das outras, alvos atraentes para criminosos e para som alto nos finais de semana de festas. Estabelecemos que desejaríamos uma terra a partir de cinco quilômetros da área urbana. É claro que muito distante tem seus contratempos, a vida de hoje te leva a cidade com alguma frequência (que pretendemos diminuir com o tempo), mas achamos que o custo x benefício é melhor estando distante. E o principal argumento é o preço. Enquanto meio hectare de terra custa cerca de cem mil reais nas proximidades da cidade, o preço cai para dez mil numa distância maior. Vitória da distância!!!

Estrada principal x Estrada secundária

Nessa estrada passa no máximo uns dez carros por dia a baixa velocidade. Nada de poeira. Nada de barulho!

As estradas são a principal forma de acesso ao campo, em lugares como a Amazônia ou algumas regiões litorâneas você pode chegar na sua terra de barco, em outras como o Alasca, você só chega de avião, mas na maior parte do mundo a boa e velha estrada de terra é o caminho. Existem estradas principais, incluindo as rodovias, e estradas secundárias. No Extremo Oeste Catarinense a condição das estradas de terra são muito boas, sendo desnecessário veículos com tração mesmo nos períodos chuvosos e nas rodovias federais há um grande fluxo de veículos. Logo que chegamos em São José do Cedro alugamos uma casa a cerca de um quilômetro da BR-163 e é possível ouvir o barulho constante dos caminhões. Então a primeira opção a ser descartada eram terras nas proximidades das rodovias, pois além do barulho, essas terras parecem ser mais vulneráveis também, pois pessoas de todas regiões do Brasil passam por elas. Para nós a terra deveria estar distante o suficiente para não se ouvir o som dos caminhões passando. Depois analisamos as estradas rurais principais. O grande problema dessas para nós é a poeira. A gente sempre observa os carros passando em velocidade e o poeirão que levanta e vai longe. Para nós o melhor seria uma estrada secundária não muito longe da principal. A velocidade dos carros é menor. Dificilmente um dia perderemos algum animal atropelado. Nossa propriedade não ficará cheia de poeira e mais uma vez, terras em estradas secundárias são mais baratas que terras em estradas principais. Vitória das estradas secundárias!!!

Região de pecuária x Região de lavoura

Tudo do outro lado da estrada são terras de pecuária ou áreas de preservação.

Toda área rual da região se divide entre pecuária ou lavoura. No início da busca não demos muita atenção a isso, mas depois que nosso corretor nos chamou atenção passamos a reparar. Qual a diferença? As regiões de lavoura são "vítimas" de um uso mais intensivo de agrotóxico, você pode sentir o veneno no ar quando ele é dispersado. Já as regiões de pecuária não. Parece pouco mas não é. Um dos principais motivos de deixar a cidade e morar no campo é respirar ar puro. Portanto descartamos viver nas regiões de lavoura. Apenas descartamos viver em regiões com suinocultura, pois o odor é muito forte e há grande emissão de fluídos oriundos das criações fechadas em riachos e no lençol freático da região. E de novo a questão preço: terras de pecuária são mais baratas que terras apropriadas para a lavoura. Portanto vitória das regiões de pecuária.

Terras documentadas x Terras não documentadas

No Extremo Oeste Catarinense ainda não soubemos da existência de terras sem escritura, terras não documentadas, mas mesmo assim esse foi um de nossos primeiros quesitos. A nossa terra deveria ter toda sua documentação em dia para evitar problemas futuros, ainda que isso elevasse o preço. Não é necessário discorrer muito sobre esse quesito. Sem documentação não é possível o cadastro como produtor rural entre outras coisas. Um desconto que para nós não vale a pena. Vitória das terras documentadas.

Outros quesitos

Alguns outros quesitos são um tanto quanto óbvios mas vamos escrever um pouco sobre eles:

- energia elétrica
Poste da CELESC passando dentro da propriedade. Facilidade de acesso a energia.
Queríamos terras que os postes da CELESC não estivessem a uma distância proibitiva. Apesar de sermos informados que a CELESC é obrigada a levar energia até sua propriedade, essa é uma burocracia que queríamos evitar, pois tínhamos em mente coisas como: Essa obrigação é para quando já está morando no local? E até morar lá? Quanto tempo demora? Será que realmente é gratuito? Por isso para nós a terra deveria estar a uma distância que nós mesmos pudéssemos levar a energia caso fosse necessário.

- água

Nascente no limite leste da nossa terra,
Água é vida. A região da terra deveria ter pelo menos alguma fonte de água. Quanto mais acesso à água melhor. Algumas pessoas falam em construção de poço artesiano. Lembre-se apenas que um poço custa a partir de dez mil reais.

- acesso
Estrada de 100 metros que foi facilmente aberta para ligar a via rural até o local da casa.
Uma coisa são as estradas rurais públicas, outra coisa é do limite da cerca para dentro da sua propriedade. Muitas terras altas exigem a construção de estradas em locais muito acidentados e isso encarece e dificulta muito tudo. Por mais que nos dissessem que a prefeitura local constrói acessos descartamos as terras de difícil acesso. Não confiamos em governos...

- preço

Um quesito muito importante: sessenta mil reais! A nossa terra deveria preencher todos os quesitos anteriores com esse valor máximo. Estávamos dispostos a esperar o quanto fosse até que aparecesse algo por esse valor.

Com todos esses quesitos em mente o nosso corretor José Scholl foi buscando terras para nós. Muitas estavam mais caro, outras tinham um acesso muito difícil, algumas não nos agradava de forma geral, mas seu Scholl foi muito persistente na busca. Nos levava em seu carro para nos apresentar terras, abria picadas a facão para conhecermos os terrenos. Buscava proprietários de terras que nos interessava, enfim fez um trabalho muito profissional. Um dia olhando no Google Earth vimos um topo de montanha muito interessante e lá foi seu Scholl falar com o proprietário, seu Laurentino Rockenbach, um dos pioneiros da cidade, que lhe respondeu que não iria vender aquele pedaço no topo da montanha, mas que possuía uma escritura a parte de 4,5 hectares do outro lado e que atenderia o que pedíamos. Numa segunda-feira, 14 de março de 2016, fomos olhar a terra. Chegando no local ficamos impressionados. Era perfeito! Mas não nos animamos muito, pois já tínhamos visto terras muito bonitas e caras. No dia seguinte seu Scholl nos telefonou e disse que o preço estava dentro do nosso alcance!!! Achamos nossa terra!!! Voltamos lá analisar: Exatamente a 10 km da cidade. Uma grande parte plana  no terreno numa média de 680 metros do nível do mar em frente a um vale espetacular. Frente voltada para o nordeste e protegida pela montanha dos ventos do sul. Um bosque em cada um dos limites da terra, algumas grandes árvores isoladas e uma florestas nas costas do terreno no alto da montanha. Uma nascente, uma fonte e um mini açude. O poste do CELESC com baixa tensão passando dentro da terra. Um região de pecuária extensiva com uma floresta de mais de 50 hectares na frente do terreno. Era perfeito! Começamos a levar alguns conhecidos para olhar a terra e opinar e todos achavam muito bom o preço, o local, a paisagem. Assinamos o contrato de compra e venda na sexta-feira, 18 de março de 2016. Na segunda tínhamos pego o crédito consignado na Caixa Econômica Federal e pagado o terreno e dado entrada nos trâmites de transferência de escritura. Tínhamos nossa terra! Era o começo do Rancho Vale do Tigre muito antes do que imaginamos que seria!

sábado, 7 de maio de 2016

Abertura da Estrada e Terraplanagem | Opening the road and earthworks

Olá! Como dissemos anteriormente nós já abrimos a estrada e fizemos a terraplanagem do local da casa. A estrada ficou com cerca de cem metros de comprimento e a área da terraplanagem com 500 metros quadrados (25 metros de frente por 20 metros de fundo). O trabalhou durou cerca de seis horas de trator esteira, com um custo de mil quinhentos reais. Ficamos muito satisfeitos com o trabalho realizado pelo Neri Weiss e seu filho, Pedro. Abaixo vejam desde o primeiro momento até o resultado final do trabalho do trator. Agora é só colocar os tubos na entrada, cascalhar e passar o rolo para nosso caminho estar prontinho!



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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Primeiros tiros de 12

As armas fazem parte da vida no campo, seja pela necessidade de defesa pessoal, já que não há polícia nas proximidades para nos defender, ou por pura diversão, já que o tiro é um esporte muito mais fácil de praticar quando você tem um estande de tiro natural.

Nesse vídeo mostramos o primeiro contato da Thay com a espingarda gauge 12 pump da Boito. Os primeiros disparos sempre são mais "assustadores" para quem não está acostumado com armas. O recuo e o som do disparo são bem fortes. Como foi apenas um contato inicial foi orientado para que a Thay envolvesse o dedão no protetor térmico do cano da 12 para aliviar o recuo. Como se pode observar ela não se machucou como muita gente se machuca ao atirar pela primeira vez com uma arma de recuo tão pesado como ela.

No futuro iremos construir um estande de tiro no nosso rancho, já que o relevo favorece bastante isso. Então poderemos treinar e praticar bastante. A Thay será uma atiradora perfeita em breve!!!






Dados Técnicos da Arma:
Espingarda Boito 12 Pump
Cano de 20 polegadas com Protetor Térmico
Coronha Retrátil e Rebatível com Pistol Grip em polímero (Marca FAB)
Telha com Três Trilhos para Acessórios em polímero (Marca FAB)
Capacidade de 07 cartuchos + 01
Porta Cartuchos na Lateral com capacidade de 06 Cartuchos

segunda-feira, 2 de maio de 2016

O começo da nossa jornada | A journey back to the land



Nosso vídeo contando nossos primeiros passos e apresentando a terra onde construiremos o Rancho Vale do Tigre.

Criar vacas, ovelhas ou cabras?

Bom dia,

Uma dúvida que temos para nosso futuro próximo é qual animal iremos criar? Vacas, ovelhas ou cabras. Aqui está um artigo muito interessante que encontrei no site Cabanha Invernada com um quadro comparativo entre vacas leiteiras e cabras leiteiras:

Estudo comparativo da produtividade entre a vaca e as cabras –
No mesmo espaço e com a mesma alimentação
Animais/produtos
Vacas de 400 kg
8 cabras somando 400 kg
Produção de leite (litros/dia)
10,6
(1,9 x 8) = 15,2
Produtos em uma lactação de 8 meses
2.560 litros
3.760 litros
Quantidade de proteína no leite (kg)
84
112
Aproveitamento de alimentos grosseiros
não aceita
aceita bem
Perda de animais - prejuízo (%)
100
12,5
Período de gestação (meses)
9
5
Partos duplos (%)
raro
40
Evolução do rebanho
+ 1
+ 11
RECEITAS – Leite
Quantidade
2.560 litros
3.760 litros
Valor unitário (R$)
0,25
0,50
Valor total
640,00
1.880,00
RECEITAS – Descarte de animais
Quantidade
1
11
Valor unitário (R$)
150,00
25,00
Valor total
150,00
275,00
SOMA das RECEITAS (Leite + Descarte)
790,00
2.155,00
Fonte: Publicado em “O Berro” nº 39, setembro/outubro de 2000.


Eu acrescentaria mais alguns pontos interessantes como por exemplo, começar com poucas cabras e mais fácil e barato que começar com poucas vacas. Os únicos pontos negativos que escutei falar sobre as cabras é que elas comem absolutamente tudo que for vegetal, ou seja, elas precisam estar bem isoladas para não acabar com jardins, hortas, florestas, etc. Outro ponto é a dificuldade de contenção das cabras. Alguns colonos brincam que as cabras andam em cima das cercas e falam sério quando dizem que elas sobem em mourões.

Cabra foi fotografada se equilibrando em pedaço de madeira em Faisalabad. (Foto: Fayyaz Hussain/Reuters)

E quanto a comparação ovelhas versus cabras? Não peguei muitos dados, mas já sei por meio dos colonos que o abate da ovelha é mais difícil devido a várias glândulas que podem estragar a carne se atingidas. Não há apelo no leite de ovelha e a lã precisa de cuidados especiais. Enfim, a cabra parece uma escolha mais sensata para começar.
As cabras levam vantagem para pessoas inexperientes em relação as ovelhas.